ALCINO ALVES COSTA
FELIZ ANIVERSÁRIO ALCINO
O POETA DO SERTÃO
Alcino Alves Costa, ex-prefeito de Poço Redondo três vezes, fiscal de rendas aposentado, dedica-se a fazer o que mais gosta: compor músicas, escrever poesias e livros sobre a saga sertaneja e comandar seu programa "Viola e Amor" na rádio Xingo FM, na cidade de Canindé de São Francisco, há mias de 10 anos. Tornou-se um historiador muito conhecido, através de suas pesquisas na região onde vive e pelo sertão nordestinos. Tornou-se um exímio conhecedor do cangaço, principalmente em Lampião, e coronéis nordestinos. Atualmente, descobri que Alcino também é um grande Ambientalista que vive no Auto-Sertão e preocupa-se com a natureza que sofre agressões e queimadas. Sua contribuição com a preservação ao meio ambiente, vem através das letras de suas musicas e poesias que protestam contra a violência que tanto agride o Rio São Francisco e o sertão.
LAMENTOS AO VELHO CHICO
Lá na serra da canastra
Obra prima de Deus,
Àgua pura e cristalina,
Naquela serra nasceu.
Por ordem do criador,
Aquela água desceu.
Cortando prados e velas,
Sertão a fora correu.
Molhando mata e caatinga
E planta que ali nasceu.
Com o nome de um santo
O rio foi batizado.
Foi chamado São Francisco,
Aquele Rio adorado.
Moradia dos indigentes
E caboclos do cerrado.
Canoa,chata e navio,
Navegam de lado a lado,
Os peixes sustentam o povo,
Naquele sertão amado.
Aquelas águas serenas,
Com o tempo caminhando ,
Formando vila e cidade,
O povo ali chegando.
Só pensando em destruir,
A floresta derrubando,
Construiram suas casas,
Os indios foram matando
E o rio envelhecendo.
O progresso foi chegando,
Os povos evoluindo.
Aquelas aguas de Deus,
Para seus projetos servindo,
A maldita mão do homem,
O grande rio destruindo,
Prendendo as suas águas,
Barragens que vão surgindo.
Tudo em nome do progresso,
Destruindo um mundo lindo.
Lá na serra da canastra
Obra prima de Deus,
Àgua pura e cristalina,
Naquela serra nasceu.
Por ordem do criador,
Aquela água desceu.
Cortando prados e velas,
Sertão a fora correu.
Molhando mata e caatinga
E planta que ali nasceu.
Com o nome de um santo
O rio foi batizado.
Foi chamado São Francisco,
Aquele Rio adorado.
Moradia dos indigentes
E caboclos do cerrado.
Canoa,chata e navio,
Navegam de lado a lado,
Os peixes sustentam o povo,
Naquele sertão amado.
Aquelas águas serenas,
Com o tempo caminhando ,
Formando vila e cidade,
O povo ali chegando.
Só pensando em destruir,
A floresta derrubando,
Construiram suas casas,
Os indios foram matando
E o rio envelhecendo.
O progresso foi chegando,
Os povos evoluindo.
Aquelas aguas de Deus,
Para seus projetos servindo,
A maldita mão do homem,
O grande rio destruindo,
Prendendo as suas águas,
Barragens que vão surgindo.
Tudo em nome do progresso,
Destruindo um mundo lindo.
Alcino Alves Costa
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